Bem vindo ao Mural Das Narrativas!!
Aqui você vai encontrar histórias inspiradoras, por meio das mais diversas narrativas.
Inspire-se! Conheça! Comente! Compartilhe e tenha uma agradável leitura!
O evento inicia às 19h e terá a presença
de David Assayag, Israel Paulain e o amo João Paulo Faria
Nesta quarta-feira, 17 de julho, no dia da tradicional matança do
Garantido, no “Curralzinho da Baixa”, será lançado o livro "Um sonho
Garantido", escrito por Cleumara Monteverde, neta de Lindolfo Monte Verde,
criador do Boi Garantido.
A obra foi produzida com incentivo da Lei Paulo Gustavo, executada pelo
Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Os
livros serão distribuídos em dez escolas do Estado.
De acordo com a autora, o livro tem como proposta, evidenciar o papel
da mãe de Lindolfo, Dona Alexandrina (conhecida como Dona Xanda), na trajetória
de vida do seu filho e como foi sua influência na concepção da criação do
boizinho.
“É um projeto aprovado pela lei Paulo Gustavo e vamos lançar o livro hoje
(17/07), no dia da matança do Boi-Bumbá Garantido. É um dia também de renascimento
para todos nós, em que nós vamos eternizar a história do meu avô, e de uma
pessoa que é muito importante para a nossa família também, que é a sua mãe
Alexandrina, que é falada, mas muitas vezes não foi reconhecido o papel dela na
história”, destaca Cleumara.
Um sonho Garantido" é dividido em doze capítulos e composto de 50
páginas. As ilustrações são de Alexandre Haidos e a revisão de Fátima Guedes. O
evento inicia às 19h e terá a presença de David Assayag, Israel Paulain e o amo
João Paulo Faria.
Foto: Facebook Cleumara Monteverde
Cleumara Monteverde ressalta que será um dia de muita festa, com a realização
do alto do boi, a matança do Garantido, uma brincadeira que aconteceu do
surgimento do Boi-Bumbá em Parintins.
Mãe Catirina, Pai Francisco, principais personagens do auto do boi
também estarão presente. Como parte da programação o Garantido vai dar uma
volta nas ruas da cidade e volta para o ritual do auto do boi, o ato principal
da noite.
O dançarino e coreógrafo parintinense Israel Santos é
campeão nacional de dança. Israel concorreu no Dança Brasil 2024, evento que
reúne profissionais renomados da área da dança, como o bailarino pernambucano
Jaime Arôxa e a ex integrante da maior companhia de salsa do mundo Tropical Gem
Dancy Company, a dançarina Priscila Baschera.
O resultado oficial foi divulgado na segunda-feira, 05 de
fevereiro. Israel conquistou o título ao desbancar a mineira Larah Guimarães na
final, com 91,5 pontos contra 85,3 da adversária. Além da premiação em dinheiro
e o troféu de campeão nacional de dança, Israel fez história ao se tornar o
primeiro amazonense campeão do concurso.
Arquivo @dancabrasiloficial
Ele relata, sobre ter vencido a competição que reuniu 14
dançarinos profissionais de dança de todo o Brasil.
“Meu sentimento é de gratidão, estou muito feliz. Os dias que
eu passei de luta, de ensaio, de correria, valeram a pena. Foi uma preparação
muito intensa. Agradeço às pessoas que votaram”, enfatizou Israel Santos.
Ineia Trindade, costureira há mais de 20 anos Arquivo pessoal
Por Aldair Rodrigues
Os períodos festivos no município de Parintins são meios em que as
famílias buscam um reforço financeiro, e muitos parintinenses empreendedores do
ramo da costura, trabalham redobrados nessas temporadas, principalmente no Festival
Folclórico e o Carnailha, patrimônios culturais imateriais do Amazonas.
E é focado no Carnailha, evento confirmado para os dias 11, 12 e 13 de
fevereiro, que as costureiras da ilha já trabalham nas encomendas de
indumentárias, fantasias e customizações dos abadás, dos blocos que desfilarão
na Avenida do Samba, durante os três dias de folia em Parintins.
A autônoma Ineia Trindade, há mais de 20 anos, busca na produção de
costuras, o sustento da família.
Ineia Trindade Arquivo pessoal
"Eu sou costureira autônoma, costuro há mais de 20 anos. Nessa época do ano é uma época maravilhosa, porque a gente ganha uma renda extra. A minha profissão foi escolhida exatamente por isso, por eu ter escolha de fazer o meu próprio serviço. Eu costumo costurar mais nos períodos do carnaval, natal e festival", relata Ineia.
Nara Lúcia Carneiro, costura há 29
anos e herdou o talento da família materna.
"Minha profissão é realizar sonhos, principalmente no período do carnaval, onde todos se transformam. Aumenta bastante a demanda de trabalho no período, faço fantasia de rainha, customizo os abadás, entre outros trabalhos. As festas fazem o movimento na ilha (Parintins), juntamente com a economia, melhorando 100%", destacou Nara Lúcia.
Agora, a atenção se volta para o Feirão dos Blocos, programado para o
dia 02 de fevereiro, na Praça Digital Cristo Redentor, a partir das 19h,
segundo divulgou a Prefeitura de Parintins.
Pesquisador Isaías Dos Santos/foto: Arcevo pessoal
Considerando-se um Amazônida,
filho de Parintins, o pesquisador e cientista Isaías dos Santos alcança um
feito interessante; a marca de 27 artigos publicados num intervalo entre 2018 a
2023 (menos de 06 anos).
Aos 27 anos de idade, ele
ingressou na vida acadêmica aos 15, quando ingressou na Universidade do Estado
do Amazonas (UEA/CESP) para cursar Letras. Com 19 finalizou a Graduação e sua
primeira Especialização em Língua Portuguesa e Literatura. Aos 21 anos ingressou
no Mestrado, concluiu sua segunda Especialização em Ensino de Língua Portuguesa.
Aos 24 anos sagrou-se Mestre em Educação pela Universidade Chilena (Sain
Alcuin).
Membro do Núcleo de Estudos e
Pesquisas em Ambientes Amazônicos, o NEPAM da Universidade Federal do Amazonas
coordenado pelo Professor Dr. Renan Albuquerque, o jovem coleciona artigos
publicados em Periódicos científicos Internacionais e Nacionais. Sempre
elevando a Cidade de Parintins ao cenário da Ciência e Pesquisa no País e no
Mundo.
O jovem é fruto da educação pública e busca evidenciar a região parintinense nas pesquisas/ foto: Arcevo pessoal
Autor de 05 livros lançados,
até o momento, o mesmo teve seu primeiro artigo publicado em 2018, no Livro
"Estudos Clássicos & Humanísticos, vol.2". Daí o primeiro passo
para uma carreira dedicada à Pesquisa na Amazônia. Isaías ainda soma diversas
outras contribuições científicas em Apresentações de Obras, Prefácios,
Posfácios e demais produções.
O jovem é fruto da educação
pública e busca elevar o nome da cidade a um Patamar de conhecimento e
socialização dos saberes e fazeres que as populações do Município, e entorno,
constroem a partir de suas práticas diárias. Isaías ressalta as conquistas ao
longo de toda a sua trajetória na ciência e pesquisa.
Não basta só fiscalizar, representar o povo dentro da Casa Legislativa. É necessário conhecer os anseios e a estrutura cotidiana da população. Por meio dessa iniciativa, a vida política de um parlamentar se torna uma trajetória mais comprometida com o povo.
Pensando nisso, com a visão de quem se importa com os parintinenses, Juscelino Melo Manso, enquanto legislador da Câmara Municipal de Parintins, apresentou o projeto Câmara Intinerante, RESOLUÇÃO N°002/2005 no dia 29 de março de 2005, aprovada no dia 30 de março do mesmo ano. Iniciativa que leva a Câmara ao encontro do povo.
"São muitos os problemas, às vezes até nos assustamos quando nos deparamos com a realidade, porque nos sentimos impotentes, diante de tão grandiosa carência de serviços sociais, como saúde, educação e trabalho". Afirma Juscelino Manso, autor do projeto.
São 15 anos dessa brilhante iniciativa que, unifica os representantes políticos aos representantes das zonas rurais, dos bairros e entidades de classes estabelecidas por todo o município.
Os jovens assinarão contratos com as empresas multinacionais Nintendo, PlayStation e NintendoDs
O game Bumba-Boi, criado pelos jovens empreendedores da B3 Game Studio, Jean Brandão, (24), Luca Braña, (24) e Júnior Macedo, (22), foi o vencedor do concurso nacional Game Jam. O resultado saiu no último sábado, 19. A competição é organizada pela agência Fábrica de Jogos de São Paulo.
O evento ocorreu no período de um mês, com o desafio de criar uma aplicação executável, com tema elaborado pelos organizadores. Segundo os concorrentes, as equipes foram distribuídas para trabalharem em casa, devido à pandemia, o que dificultou o processo, mas com a acessibilidade digital foi possível fazer o projeto via live e as reuniões pelas redes sociais.
“Confesso que estávamos confiantes, mas com receio de não termos chances de vencer dos concorrentes de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife. Então tivemos o resultado da vitória, arrancando inúmeros elogios dos jurados por divulgar a nossa cultura, fazendo um jogo totalmente original”, afirma Jean Brandão.
O projeto surgiu no início de 2020 e a elaboração durou cerca de quatro meses. O jogo enfatiza a cultura dos bois de Parintins, os pontos turísticos da cidade por meio da animação digital, além da introdução do ritmo totalmente regional, a toada. “Por termos estudado música, essa parte foi até bem rápida. Criamos um ritmo bem regional, para que ambos os torcedores da cidade se identificassem”, assegura Júnior Macedo.
A premiação, etapa final do concurso, são os contratos assinados com as empresas multinacionais, Nintendo, PlayStation, NintendoDs, ambas disponibilizarão o jogo nas plataformas mobile e console.
Avaliação dos jurados da Game Jam/ Arquivo: B3 Game Studio
Integrantes do coletivo Buriti Quadrinhos de Parintins
Foto: Arquivo Buriti
A
arte de narrar histórias sequenciadas por meio de desenhos e textos.Conceito simples que define as Histórias em Quadrinhos
(HQ). A modalidade é antiga, mas sobrevive criativamente, repleta de traços,
expressões e críticas sociais.
Segundo
a pesquisadora Laura Aidar em matéria para o site todamateria.com.br, as
histórias em quadrinhos têm como elementos básicos das narrativas: enredo,
personagens, tempo, lugar e desfecho. Nas pesquisas de Laura, a primeira
história com essas características foi publicada nos EUA em 1894, na revista Truth, pelo americano Richard Outcault.
De
acordo com a matéria, no Brasil, a primeira revista em quadrinhos foi
intitulada de “O Tico-Tico”, criada pelo artista Renato de Castro, publicada em
1905 pelo periódico O malho.
Além
desses artistas, nomes como o do cartunista Ziraldo (A turma do Pererê),
Maurício de Souza (Turma da Mônica), o cartunista argentino Quino (Mafalda) também revolucionaram a
arte dos quadrinhos.
Em
Parintins-Am essa arte ainda surge timidamente. O coletivo Buriti Quadrinhos de
Parintins embarcou na modalidade e têm acrescentado o leque artístico da região,
tendo como principal referência, o boi-bumbá. Levi Gama, idealizador do projeto
conversou com o Mural das Narrativas e compartilha toda a trajetória do grupo.
Mural das Narrativas: Quando
e como surgiu o coletivo?
Levi Gama/ Buriti Quadrinhos
de Parintins: Surgiu dia 12 de março de 2019, idealizado
por mim, Levi Gama e minha noiva Rafa Pimentel. A ideia do coletivo iniciou por
meio do amigo parintinense, quadrinista do Maurício de Souza, Romahs
Mascarenhas. Romahs veio em Parintins, por volta de 2018, ele realizou uma
oficina de cartoon, no qual
participamos e partiu disso a ideia de querer montar algo parecido. Em 2019, viajamos
para Manaus, e conhecendo esse ramo de perto, com toda a organização e valorização
de como é trabalhada, aumentou mais ainda a necessidade de criar o coletivo.
O desenhista Levi Gama e a roteirista Rafa Pimentel do coletivo
Foto: Arquivo Buriti
M. N: Como é definida a técnica
artística utilizada no projeto?
Levi. B. Q: O
quadrinho possui quatro bases principais: o cartoon,semi-cartoon, comix, mangá. Os meus
quadrinhos seguem uma linha de semi-cartoon,
que é entre o realista e o cartoon, as
vezes a anatomia, a estrutura do personagem é um tanto que real, só que a
expressão do personagem é caricata.
Como
todo o universo artístico, entender o que se está criando é fundamental. Os
precursores das HQs buscaram uma sistematização em torno das técnicas que eles
mesmos utilizaram. Sobre isso, Levi acrescenta que, “por volta de 1895 a 1930,
os artistas que, produziam tirinhas, faziam sem crítica alguma, não debatiam o
que produziam. Nesse tempo da história ainda não tinha o termo técnico para definir
essa arte. Tudo mudou quando um cara chamado Will Eisner, o criador do personagem Spirit, além de produzir quadrinhos, passava a criticar o que
produzia. Então vem dele o termo técnico das histórias em quadrinhos que, seria
a arte sequencial”, diz.
De
acordo com as pesquisas de Levi, por volta de 2009/2010, Scott McCloude, se utilizou de outro termo
técnico para definir essa arte, chamando-as de Artes pictóricas e outras justapostas
em sequencias deliberadas.
M. N: Qual o significado do
nome Buriti para o coletivo?
Levi. B. Q: O
termo buriti, vem do tupi, significa árvore da vida. Antes de encontrarmos esse
nome, o nosso objetivo era achar um nome de fácil compreensão, e que as pessoas
conseguissem guardá-lo, igual música sertaneja, saca? E não só isso, mas que
explorasse um pouco das nossas raízes culturais, das nossas raízes caboclas. O
que nos encantou realmente foi o significado do nome e, acabamos associando
isso ao próprio processo de criação do grupo. Porque iríamos entrar em algo
que, nenhum de nós tinha experiência. Minha noiva e eu não somos artistas com
grande atuação no mercado, então era um começo. O nome tinha total ligação com
que estávamos passando, como uma semente que nasce e aos poucos vai brotando,
até ter frutos, assim como uma árvore. E o buritizeiro é uma das maiores
palmeiras do Amazonas e tudo dessa árvore é aproveitável.
M. N: Qual o objetivo da
equipe Buriti?
Levi. B. Q: Fomento
e incentivo à produção das histórias em quadrinhos no município de Parintins. Dar
visibilidade àqueles artistas que não tem, por terem outra ramificação
cultural, outra identidade artística diferente do que é mais comum aqui na
cidade.Já faz um tempo atrás que,
acontece certo desenvolvimento dessa área no Amazonas, basicamente em Manaus.
Então vimos a necessidade de termos também esse aumento aqui em Parintins. Uma
cultura não muito conhecida pelas crianças e adolescentes. Então queremos criar
um mercado aqui, não só de histórias em quadrinhos, como Marvel, Dc Comics, produções norte-americanas. Queremos criar um
hábito de leitura, de desenvolvimento cultural de valorização das produções
locais, dos artistas locais, onde o parintinense se interessa a comprar
revistas que enfatizem o próprio cotidiano. E acabe se identificando com as
histórias. Não queremos substituir a cultura da pintura na tela, do desenho
artístico, do que vemos no boi-bumbá. Queremos agregar valores, conhecimentos e
culturas.
M. N: Algumas dificuldades
no início. Quais?
Levi. B. Q: Tivemos
várias dificuldades e ainda enfrentamos. Primeiramente tivemos um receio de sermos
interpretados de outra forma, e sermos vítimas de uma atmosfera de preconceito
em relação a nossa proposta, ao nosso estilo de trabalho. Então, por Parintins
já ter uma linguagem propriamente dita, ficamos receosos com os artistas e o
público, sobre a possibilidade de não nos entender. E foi uma preocupação forte
que, até nos impedia de querer construir o coletivo. Esperamos um pouco e
depois vimos que fomos bastante acolhidos, gostaram realmente do coletivo.Tivemos algumas desavenças em alguns pontos,
mas foi bom. Nosso intuito não é mudar o pensamento e estilo de ninguém, trabalhamos
muito com agregação. Outra dificuldade que tivemos, foi a parte financeira. A
maioria dos integrantes não tem uma vida financeira estável, são de família
humilde. Não tínhamos dinheiro para investir. Então tivemos que pedir ajuda,
não obtivemos muita resposta positiva. Os que nos ajudaram não foram políticos,
nem da cultura. Foram pessoas comuns, professores, parentes, amigos. Mas isso
faz parte, acredito que, todo o coletivo enfrenta. Infelizmente há uma visão
preconceituosa também de muitos, por não considerarem essa arte como um
trabalho. Mas ainda assim, há o retorno bom de crianças, de adolescente e, isso
é um dos motivos de continuarmos.
M. N: Algumas exposições
realizadas? Se não tem, pretendem expor algum dia?
Levi. B. Q: Participamos
de três exposições. A primeira intitulada de “O Amazonas Plural”. Reuniu vários
artistas iniciantes, já atuantes no mercado. Fizemos parte como iniciantes. O
evento aconteceu na Usina Chaminé, em Manaus. Outra exposição foi no evento do
Coletivo Ajuri, na Casa das Artes, em Manaus. A mais recente foi na exposição
“Nosso lixo de cada dia”, ocorrido em Parintins. Participamos apresentando uma
página de quadrinhos emoldurada. Foi uma experiência ótima. No momento foram as
únicas, mas tenho muita vontade de expor fora também do Amazonas, para outros
cenários.
M. N: Quais as inspirações
artísticas?
Levi. B. Q: Bom.
Aqui [Parintins] não se vê bancas de revistas com esse conteúdo. Pouca
referência para o artista que quer fazer quadrinho em Parintins. Pesquisando, conheci
o trabalho do artista Frank Miller,
criador do “Batman, O cavaleiro das Trevas”, e serviu muito de inspiração no
início. Outra referência é o Mike Mignola,
quadrinista criador do Hellboy. Ele é
muito conhecido pelos traços e o expressionismo das histórias em quadrinhos.
Hoje em dia, o artista que eu mais tenho como referência é o kim Jung gi, ele não é exatamente um
quadrinista, mas já fez quadrinho, trabalha mais com ilustração. Fora esses têm
os artistas do Brasil como o Marcelo D’ Salete, ganhou o prêmio Eisner, um dos artistas que nos fazem
sentir orgulho de ser brasileiro. Pedro Cobiaco, Shiko, o cearense Netho Diaz,
tem obras lindas, é uma inspiração não só como artista, mas como pessoa.