quinta-feira, 16 de novembro de 2017

OS GALÁCTICOS DO FUTEBOL PARINTINENSE: ELES AINDA RESISTEM

 Por: José Brilhante


                                  Encontro de gerações do futebol parintinense       Foto:Renan Mota  
Foram aprimorados por mestres em diferentes tempos. E o único interesse que os reúne é o futebol. Porém o Palco onde faziam “arte” permanece carente, com a ausência de seus talentos.
As horas esvaecem, e a roda da nostalgia forma-se, com os nomes mais celebres do futebol de Parintins em pleno meio de campo do estádio Tupy Cantanhede.
Nilo Gama com todo seu entusiasmo puxa assunto e comenta sobre o motivo de sua contusão depois de um gol com um esbravejo de “pegaaa! Boi” para o goleiro adversário, mas em seguida sentiu o pontapé da vingança.
Soló relembra de suas faltas cobradas com maestria, muitas das vezes indefensáveis para qualquer goleiro. “A pancada era violenta” dizia ele.
Beto Pupunha recorda de quando era gandula dos jogadores mais velhos, até chegar no futebol japonês, assim sendo uma jornada e tanto.
Já Michel Parintins, o mais novo da turma, com seu estilo boleiro moderno, apenas deleita-se com as histórias engraçadas e o bate bola de narrativas.
De repente o tempo volta, e o prazer de fazer uma embaixadinha com o brinquedo preferido, torna-se realidade, demostrando o talento que o tempo ainda conserva, mas em poucos minutos a idade lembra-os que tudo que restou foi apenas lembranças boas sem arrependimentos.



Epílogo: esta crônica é um agradecimento aos participantes da foto de capa da reportagem intitulada, FUTEBOL PARINTINENSE: DO AUGE A QUEDA, que em pleno domingo se prontificaram a colaborar com a narrativa do passado e presente do futebol em Parintins por meio de entrevistas e fotos. Um muito obrigado a todos!