Encontro de gerações do futebol parintinense Foto:Renan Mota
Foram
aprimorados por mestres em diferentes tempos. E o único interesse
que os reúne é o futebol. Porém o Palco onde faziam “arte”
permanece carente, com a ausência de seus talentos.
As
horas esvaecem, e a roda da nostalgia forma-se, com os nomes mais
celebres do futebol de Parintins em pleno meio de campo do estádio
Tupy Cantanhede.
Nilo
Gama com todo seu entusiasmo puxa assunto e comenta sobre o motivo de
sua contusão depois de um gol com um esbravejo de “pegaaa! Boi”
para o goleiro adversário, mas em seguida sentiu o pontapé da
vingança.
Soló
relembra de suas faltas cobradas com maestria, muitas das vezes
indefensáveis para qualquer goleiro. “A pancada era violenta”
dizia ele.
Beto
Pupunha recorda de quando era gandula dos jogadores mais velhos, até
chegar no futebol japonês, assim sendo uma jornada e tanto.
Já
Michel Parintins, o mais novo da turma, com seu estilo boleiro
moderno, apenas deleita-se com as histórias engraçadas e o bate
bola de narrativas.
De
repente o tempo volta, e o prazer de fazer uma embaixadinha com o
brinquedo preferido, torna-se realidade, demostrando o talento que o
tempo ainda conserva, mas em poucos minutos a idade lembra-os que
tudo que restou foi apenas lembranças boas sem arrependimentos.
Epílogo:
esta crônica é um agradecimento aos participantes da foto de capa
da reportagem intitulada, FUTEBOL PARINTINENSE: DO AUGE A QUEDA, que
em pleno domingo se prontificaram a colaborar com a narrativa do
passado e presente do futebol em Parintins por meio de entrevistas e
fotos. Um muito obrigado a todos!